IMPLACÁVEIS
Miseráveis são os meus distraídos dias,
E as lágrimas que teimosas persistem.
Aplacadas lembranças que, então, tardias,
Rondam faceiras os sonhos que resistem.
Se extraio o verso que ora assistem,
É d'alma, que verte rios de fantasias.
Mesmo que a ela seja proibido, insistem
As outroras em definirem as agonias.
Não vistes as lágrimas enquanto partias?
Não derramastes as que em ti habitam!
Nem ao menos disse a mim o que sentias,
Ou os versos, que no teu viver, coabitam.
Ao relento d'alma, sigo a sina em poesias
E o cair das gotas, que as da chuva imitam.
Miseráveis são os meus distraídos dias,
E as lágrimas que teimosas persistem.
Aplacadas lembranças que, então, tardias,
Rondam faceiras os sonhos que resistem.
Se extraio o verso que ora assistem,
É d'alma, que verte rios de fantasias.
Mesmo que a ela seja proibido, insistem
As outroras em definirem as agonias.
Não vistes as lágrimas enquanto partias?
Não derramastes as que em ti habitam!
Nem ao menos disse a mim o que sentias,
Ou os versos, que no teu viver, coabitam.
Ao relento d'alma, sigo a sina em poesias
E o cair das gotas, que as da chuva imitam.
Um comentário:
lindo poema e extremamente expressivo..
Meus parabéns pelo belo blog
Marcio RJ
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